Dr. Mario • 28 de março de 2025
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Como é feita a cirurgia de meningioma?

Como é feita a cirurgia de meningioma

A cirurgia de meningioma é feita por meio da remoção total ou parcial do tumor, buscando aliviar sintomas e preservar as funções cerebrais.

Geralmente, A cirurgia de meningioma é feita com o objetivo de retirar a lesão que se desenvolve nas membranas protetoras do cérebro ou da medula. Esse procedimento pode ser realizado com técnicas microcirúrgicas, utilizando equipamentos de alta precisão para garantir a melhor remoção possível. Em alguns casos, retira-se todo o meningioma, enquanto, em outros, é preciso deixar parte dele para evitar danos a estruturas cerebrais importantes. O cirurgião avalia cada situação, priorizando sempre a qualidade de vida do paciente. Essa análise detalhada permite definir a estratégia mais apropriada para cada pessoa.


A cirurgia de meningioma geralmente começa com exames de imagem, como ressonância magnética, para mapear a localização do tumor. Durante o procedimento, o neurocirurgião realiza uma incisão no crânio para acessar o meningioma, removendo-o com o auxílio de instrumentos especializados. Em certos casos, usa-se monitorização intraoperatória para acompanhar funções neurológicas e evitar sequelas. O período de internação varia de acordo com a complexidade, mas a hospitalização costuma ser relativamente curta, de alguns dias, quando não há complicações. O sucesso depende tanto da experiência da equipe médica quanto do estado geral do paciente.


Após a intervenção, o paciente passa por um período de recuperação e observação, onde se verifica se houve alguma alteração nas funções motoras, sensoriais ou cognitivas. Além disso, pode ser necessário acompanhamento complementar, como radioterapia, caso não seja possível retirar todo o tumor. O retorno às atividades cotidianas ocorre gradualmente, respeitando os limites e o ritmo de cada indivíduo. Reuniões de acompanhamento com o neurocirurgião e exames periódicos ajudam a monitorar possíveis recidivas. O suporte de uma equipe multidisciplinar, que inclua fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, muitas vezes auxilia na reabilitação.


Manter um estilo de vida saudável e seguir as orientações médicas após a cirurgia são fatores que contribuem para melhores resultados. É importante estar atento a sinais de dor de cabeça persistente, confusão mental ou alterações sensoriais, pois podem indicar complicações. Embora o tema desperte apreensão, a modernização das técnicas cirúrgicas aumentou a segurança e a eficácia do tratamento desse tipo de tumor. Por isso, o diálogo aberto com o especialista, aliado a exames regulares, garante maior tranquilidade. A proatividade em cuidar da saúde faz diferença no sucesso da recuperação.

Quais os exames devem ser feitos antes da cirurgia de meningioma?

Antes de qualquer intervenção, os exames que devem ser feitos antes da cirurgia de meningioma são fundamentais para determinar a localização exata e o tamanho do tumor. Normalmente, a ressonância magnética com contraste é o primeiro procedimento, pois mostra detalhes das estruturas cerebrais. Em seguida, pode haver indicação de tomografia para complementar a avaliação de áreas ósseas e checar se há calcificações. Além disso, exames de sangue fornecem dados sobre a saúde geral do paciente, ajudando a equipe médica a planejar o procedimento com segurança.


Em alguns casos, o especialista pode solicitar angiografia para verificar vasos sanguíneos que nutrem o meningioma, facilitando a remoção durante a cirurgia. Também podem ser necessários eletroencefalograma para analisar a atividade cerebral e outros testes específicos, dependendo do histórico clínico. A combinação adequada de exames proporciona uma visão global da condição do paciente, reduzindo riscos e imprevistos na sala de operação. É essencial seguir todas as recomendações médicas e não atrasar a realização desses testes, pois eles guiam as melhores decisões terapêuticas.


Lista de exames importantes:

  1. Ressonância magnética com contraste
  2. Tomografia computadorizada
  3. Angiografia (em casos específicos)
  4. Exames de sangue completos
  5. Eletroencefalograma (se necessário)


Quanto tempo demora a cirurgia de meningioma?

Muitos se perguntam sobre o tempo que demora uma cirurgia de meningioma, porém a duração varia conforme a localização, tamanho do tumor e complexidade do procedimento. Em média, pode levar de duas a cinco horas, mas casos mais complexos podem se estender além desse intervalo. A experiência da equipe médica, a necessidade de monitorização intraoperatória e a condição de saúde geral do paciente também influenciam esse período. Por isso, cada situação deve ser avaliada de forma individual.


O processo cirúrgico é minucioso para garantir a segurança do paciente e minimizar riscos de sequelas. Em situações em que o meningioma se encontra em áreas cerebrais sensíveis, o cirurgião toma cuidado extra para evitar danos às funções motoras ou cognitivas. A anestesia geral é aplicada, e há uma equipe especializada acompanhando sinais vitais e atividades cerebrais durante todo o tempo. Esse monitoramento constante possibilita intervenções rápidas caso surja qualquer anormalidade. Embora pareça longo, esse cuidado é crucial para um desfecho positivo.


Após a cirurgia, o paciente pode permanecer em observação por algumas horas na sala de recuperação ou até mesmo na UTI, dependendo do quadro. Esse período pós-operatório imediato também varia de pessoa para pessoa, conforme a resposta do organismo ao procedimento. É importante respeitar os protocolos médicos, pois cada passo é calculado para garantir melhor prognóstico. Comunicando-se sempre com a equipe de saúde, o paciente tem mais segurança e tranquilidade para enfrentar essa fase. A boa notícia é que a maioria consegue retomar gradualmente suas atividades, seguindo um plano de recuperação personalizado.

A radioterapia é sempre necessária após o procedimento?

Muitas pessoas questionam se a radioterapia é sempre necessária após o procedimento, pois temem eventuais efeitos colaterais dessa terapia. Na verdade, a indicação vai depender de fatores como a remoção completa ou parcial do tumor e a análise histológica, que define se o meningioma é benigno ou mais agressivo. Em alguns casos, quando o cirurgião consegue retirar totalmente a lesão e há baixo risco de recidiva, pode não haver necessidade de radiar.


Já para tumores mais complexos ou em áreas de difícil acesso, a radioterapia pode ser recomendada como estratégia complementar. Ela atua eliminando possíveis células remanescentes, reduzindo as chances de reaparecimento. Cada paciente recebe uma avaliação individualizada, de modo que a decisão final leve em conta o tipo de meningioma e o estado geral de saúde. Esse acompanhamento multidisciplinar, envolvendo oncologistas e radioterapeutas, assegura maior eficácia e segurança no planejamento.

Existe algum tipo de prevenção para meningioma?

A dúvida sobre existe algum tipo de prevenção para meningioma é compreensível, já que ninguém deseja lidar com um tumor cerebral. Infelizmente, não há um método comprovado para impedir o surgimento desse tipo de lesão, pois fatores genéticos e ambientais podem estar envolvidos. Manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação balanceada e prática regular de exercícios, ajuda na prevenção geral de diversas doenças, mas não garante imunidade contra meningiomas.


A melhor forma de se precaver é estar atento a possíveis sintomas e realizar check-ups periódicos, principalmente se houver predisposição familiar ou histórico de exposição a radiação. Em casos de suspeita, o neurologista e o neurocirurgião podem indicar exames de imagem para investigar qualquer alteração precoce. O acompanhamento constante permite uma abordagem mais eficaz e minimiza os riscos à saúde. Portanto, a conscientização e a busca por avaliação médica ao menor sinal de irregularidade são as principais aliadas na detecção inicial.

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